De acordo com Lindstrom (2008), em seu livro Buyology, quando somos confrontados com a necessidade de reavaliar algo que acreditamos conhecer, nosso cérebro ativa o córtex pré-frontal, que é responsável pelo processamento de decisões complexas e pensamentos analíticos. Ao pedir que o consumidor "esqueça tudo", a marca cria um espaço mental para a introdução de uma nova narrativa, e é neste espaço onde vamos trabalhar para redefinir o que é conhecido.

Vamos para a prática: Como usar a neurociência para gerar essa quebra de padrões?

A neurociência explica que, ao interromper o fluxo normal de informações e desafiar as suposições de um consumidor, estamos ativando as áreas do cérebro associadas à surpresa e à curiosidade, como o córtex pré-frontal e a amígdala.

Estudos conduzidos por Berns et al. (2001), mostram que, quando somos apresentados a informações inesperadas ou que desafiam o que acreditamos, o cérebro responde com uma liberação de dopamina, o neurotransmissor ligado ao prazer, satisfação e principalmente, à motivação, e entenda a motivação como o ponto chave que queremos atingir: Um MOTIVO para a AÇÃO. Este efeito é especialmente poderoso no marketing, pois a dopamina não apenas nos motiva a prestar atenção, mas também a agir.

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